Eventualmente imagino se não foi errado ter chegado até aqui com tão pouca tralha na bagagem. De vez em quando penso em acumular num potinho externo os afetos, desilusões e memórias. E quando eu estivesse pronta, pudesse jogar ele bem longe no meio de uma maré alta. Apesar do desejo imenso de ser feliz, é tão pouca a liberdade que me permito ter. Não sei quando criei esses limites, só que agora guardo com um estranho respeito essa obrigação que me restringe dos papeis que reinventei na esperança de, quem sabe, me livrar de todas essas amarras embrulhadas numa caixinha que tem escrita a palavra “responsabilidade”. 
Estou escrevendo pela primeira nas últimas páginas do meu caderno novo, hoje nessa sexta, dia três de fevereiro às 15:43 no fim da aula de biologia – Calma, é só uma trégua. E é dessa forma e com esse pensamento que chego aos dezessete aninhos e como é que se diz mesmo? Que seja doce tudo que tiver de ser.
E acima de tudo: que seja melhor.
Lindo (:
ResponderExcluirParabéns! não pude entrar na net esses dias :/. Mas desejo tudo de bom, principalmente que continue com esse teu talento incrível que vc tem com as palavras. E que vontade de estar com vocês de novo! Beijos.
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